Instruções de uso!!!

Olá. Caros amigos e alunos!!!

Se vocês estão lendo isto agora, é por que estão a procura de informações e ferramentas de estudo que possam auxiliá-los na construção de seus conhecimentos. Portanto, estarei disponibilizando semanalmente: Plataformas interativas, textos, vídeos, links para resumos, etc tudo para contribuir no seu aprendizado. Bons estudos.


sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Começou hoje a 2ª fase da Olimpíada Nacional de História do Brasil

De: Museu Exploratório de Ciências (imprensamuseu@reitoria.unicamp.br)

Enviada: sexta-feira, 27 de agosto de 2010 14:06:41

Os participantes da 2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil iniciam hoje, 27/08, a segunda fase online. Agora, as equipes têm até às 23h59 (horário de Brasília) da próxima quarta-feira, 1 de setembro, para enviar as respostas desta segunda etapa.

Assim como na primeira fase, os participantes devem responder a nove questões de múltipla escolha e realizar uma tarefa. Museus, Conjuração Baiana, Amazônia e escravidão são alguns dos assuntos abordados. Como tarefa, as equipes devem entrevistar duas pessoas e elaborar um resumo das informações coletadas.

Continuam na Olimpíada mais de 38 mil participantes, entre professores e estudantes. De acordo com o regulamento, cerca de 90% das equipes passaram para a etapa seguinte da competição. Para saber se foram aprovadas ou não, as equipes devem acessar a página do grupo, por meio de login de usuário e senha.

Na página da equipe é possível consultar a primeira fase comentada. Logo abaixo das questões de múltipla escolha estão os comentários da equipe responsável pela elaboração da prova. Vale a pena conferir e aprender um pouquinho mais!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Aprenda a organizar seus estudos














Por: Ana Prado - Guia do Estudante - março de 2010

Prepare-se física e psicologicamente para o vestibular. Para isso, o primeiro passo é organização. O GE traz sugestões para você criar uma programação que combine com você.

“O estudante é um atleta”, diz a coordenadora do curso e colégio Objetivo, Vera Lúcia da Costa Antunes. Alberto Francisco do Nascimento, coordenador de vestibular do Anglo São Paulo, concorda: “O vestibular avalia não só o conhecimento, mas também o fator emocional e físico, que podem sobrepujar o conhecimento”. Então, mesmo soando um clichê pra lá de batido, o vestibular é, sim, uma maratona.

- Como você vai estudar este ano? Professor comenta postura de alunos

O primeiro passo é decidir quais vestibulares você irá prestar, inclusive decidindo se fará as provas do meio do ano ou não – isso definirá o seu ritmo de estudo. Então, faça uma programação e dedique-se o máximo possível para segui-la de perto. “Nós costumamos dizer que a mãe do vestibular não é a inteligência, é a organização”, diz Vera Lúcia.

Se você já prestou vestibular em outros anos e não passou, aproveite para identificar seus pontos fracos. Faça uma lista com problemas identificados no modo como você estudou e realizou as provas no ultimo ano.

Perdeu muito tempo na internet? Não administrou bem o tempo na hora da prova? Anote tudo e pense em soluções para que isso não se repita este ano. Por exemplo, se você demorou muito tempo para terminar a prova de redação, estabeleça a meta de escrever mais textos durante o ano.

- Teste: você é uma pessoa ansiosa? Descubra!


Quem faz cursinho


Se você faz cursinho, receberá orientações e dicas durante as aulas. Mas para compreender o conteúdo e fixá-lo é fundamental reler a matéria e fazer os exercícios em casa. Para Vera Lúcia, o melhor é estudar as matérias no mesmo dia em que teve a aula, aproveitando que o conteúdo está fresco na memória. “Feche a semana estudando tudo o que viu durante as aulas. Se o professor está falando de Ásia, não estude Europa quando chegar em casa. Misturar as coisas não dá certo”.

Se você só faz cursinho, procure aproveitar o dia todo para os estudos. O professor Alberto aconselha: se tem aulas de manhã, estude em casa durante a tarde e a noite. Nos sábados, estude um pouco de manhã e à tarde. A noite está liberada para passeios ou descanso. Os domingos também são dias livres para você, a menos que esteja com o conteúdo muito atrasado.

Quem não está no cursinho nem na escola

Quem pretende estudar por conta própria precisa tomar mais cuidado na hora de organizar suas atividades, dividindo o dia em períodos específicos. A internet é uma aliada que ganha importância especial nesses casos, ajudando a esclarecer dúvidas que possam surgir nas matérias.


Quem tem que trabalhar

Para aqueles que trabalham, o segredo é comprar tempo. Almoce por 15 minutos e use o restante do tempo para estudar, por exemplo. E aproveite o tempo que passa no transporte público ou no carro também, ouvindo aulas gravadas, por exemplo. “Sábado e domingo são dias úteis que devem ser usados para o estudo. Eles só não devem ficar até muito tarde acordados. A noite pode ser usada para descansar”, diz Alberto.

- Teste: quem é você em sala de aula?

E nas férias e feriados?

Nas férias, aproveite as primeiras semanas para descansar. Se for viajar e quiser mesmo levar algum livro, prefira as obras de literatura indicadas em vez das apostilas, porque será uma leitura mais agradável. “Mas nos últimos dias é preciso fazer um aquecimento para voltar à rotina, voltando a estudar devagar”, aconselha Alberto.

A forma como você poderá aproveitar os feriados vai depender do fato de estar em dia ou não com as matérias. Se estiver, pode estudar só no período da manhã, por exemplo, e descansar durante a tarde e a noite. O importante é não deixar de aproveitar o período para estudar pelo menos um pouquinho.




Faça!

- Pausas curtas entre uma matéria e outra. Você pode, por exemplo, estudar por 50 minutos cada matéria e descansar por 5 a 10 minutos.

- Fazer simulados e provas passadas, inclusive de vestibulares que você não pretende prestar. Assim poderá ter uma ideia do que precisa ser melhorado. “Essa é uma das coisas mais importantes, porque você consegue avaliar como está indo. Se encontrar questões que não sabe, anote para estudar depois e refaça”, diz a coordenadora do Objetivo. Os simulados do GE têm conteúdo direcionado e você pode gravar seus resultados em um ranking

- Ler as obras indicadas. Tentar fazer isso por cerca de meia hora antes de dormir, todos os dias, pode dar certo. E faça da leitura algo prazeroso. “Leia para entender a história, não para decorá-la”, diz Alberto, coordenador do Anglo.

- Treinar redação. Para isso, só lendo e escrevendo bastante. “Ler os editoriais do jornal é ótimo para dar fluência na escrita”, diz Vera Lúcia.

- Fazer alguma atividade física, como andar de bicicleta, correr, jogar bola. Desde que isso não ocupe muito tempo. “Ir à academia por uma hora, duas ou três vezes por semana, ajuda a liberar o estresse”, diz Alberto.



Não faça!

- Deixar matérias de lado por serem “fáceis”, “chatas” ou “difíceis”. Todas elas caem na maioria dos vestibulares, certo?

- Estudar com a televisão, messenger ou telefone ligados. Separe bem o tempo de estudar e o tempo para as distrações.

- Estudar até muito tarde e dormir pouco. “Estudar depois de uma noite mal dormida não rende nada”, diz o professor Alberto. Se o sono vem forte durante a tarde, tirar um cochilo depois do almoço é uma boa e até ajuda no aprendizado. Mas nada de passar a tarde inteira dormindo: alguns minutos já bastam. Se mesmo assim o sono persistir, pare um pouco e faça exercícios físicos.

- Estudar em grupos. “Estudar é um ato solitário”, acredita Alberto. “Fazer isso em grupo acaba sendo perda de tempo porque as pessoas começam a divagar”. Vera Lúcia concorda: “Estudar em grupo só é bom para tirar dúvidas ou discutir alguns temas”.

Fonte: Guia do Estudante - http://guiadoestudante.abril.com.br/



sexta-feira, 20 de agosto de 2010

JECTAN - 2010

Começa oficialmente, hoje ás 17:00h com uma passeata, iniciando em frente ao convento na Av. Pref. Jacques Nunes, mais uma edição do JECTAN promovido pelos alunos da E.E.F.M. Tancredo Nunes de Menezes. Na programação, diversas atividades de conhecimentos, apresentações de danças, desfiles, declamação de cordeis entre outras, tendo como tema central "Tancredo Nunes mil histórias pra contar".
A passeata findará no Ginásio Esportivo desta cidade (Ginásio Coberto) onde acontecerá parte da programação no período noturno. Desde já convidamos a todos a prestigiar este evento que está sendo preparado há quase dois meses pelas equipes azul, amarelo, laranja e verde.

Em breve postaremos as fotos!!!

Contamos com você.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

A moral política segundo Maquiavel

Afirmar a política maquiavélica como algo que exclui a moral seria válido apenas a partir de uma perspectiva cristã e, efetivamente, tudo gira em torno disso: perspectivismo. De fato, se pensarmos sob o ponto de vista cristão, seria acertado dizer que o caráter político é destituído de moral. Vale salientar que, contemporaneamente a Maquiavel, vários autores escreveram diversos manuais do estilo “espelho dos príncipes”, cujo objetivo era fornecer um norteamento comportamental (ou seja, um espelho) para aquele que governa, e tais manuais se pautavam necessariamente numa moral cristã.
Rompendo com as tendências de sua época, Maquiavel choca a sociedade ao apresentar ele mesmo a sua proposta de um “espelho”, caracterizado por seguir uma moral pagã. Diante do pensamento cristão, o pensamento pagão de fato se torna algo próximo do mal, ou que é visto como um mal, mas seria um total etnocentrismo considerar que “moral” é apenas aquilo que segue princípios cristãos.
O próprio termo “moral” é auto-explicativo: a palavra vem do latim mores – “relativo aos costumes”. E, obviamente, costumes variam de época para época e de cultura para cultura, assumem valor de verdade só para depois serem substituídos. A única coisa constante no mundo é a inconstância e, deste modo, podemos afirmar que a vida efetiva da política demanda adaptabilidade, o que implica em não seguir um modelo que esteja comprometido com apenas um valor ético. Defender o modelo cristão como a única moral e definir tudo o que fugir a este modelo como não-moral não passa de etnocentrismo. Ainda que imperativos categóricos com leis morais não-relativizáveis, como o estabelecido por Kant, sejam atraentes e até mesmo belos enquanto conceitos teóricos, revelam-se pouco efetivos para a vida pública. Maquiavel demonstra, a partir de exemplos históricos, que não existe uma moral a priori no que diz respeito à administração pública, e que tudo depende das circunstâncias. Isso é, obviamente, herético a partir da visão cristã, onde há mandamentos claros a respeito de como devemos ou não nos portar. Entretanto, que fique claro que Maquiavel não nega a moral cristã, ao menos não para a esfera privada, para o indivíduo. Pessoas, enquanto indivíduos e na esfera privada, devem se nortear por princípios de bondade, compaixão, compromisso com a verdade, etc. Tal coisa não é negada por Maquiavel. O príncipe (governante), todavia, ao observar processos históricos, sendo realista, percebe que, se agir o tempo inteiro com bondade, compaixão e for sempre verdadeiro, será destruído. Não se trata de uma verdade criada por Maquiavel, mas de uma verdade observada por ele.

A vida política e o homem público, segundo Maquiavel, não deveriam buscar externamente a própria moralidade, seja em imperativos, seja em livros sagrados ou em tábuas de mandamentos. A política é autonormativa, justificando seus meios em prol de um bem maior, que é a estabilidade do Estado. E o príncipe, não sendo indiferente ao bem e ao mal, e ainda que valorize os princípios morais cristãos, compreende que o que para o indivíduo particular é ruim (como a mentira, por exemplo), é fundamental para o funcionamento da política. Afinal, a relação entre a moral e a política só se sustenta a partir do que é efetivo, e não a partir do que é afetivo: as realidades de fato, e não belos e espirituais conceitos abstratos. A esfera política é, gostemos ou não, relativista: o que para nós individualmente é definido como vício ou virtude, na política assume roupagem de vício benéfico e virtude permiciosa.

Em O Príncipe, Maquiavel insiste [particularmente no capítulo XV] que a utilidade e o poder de convencimento de seus escritos encontram-se no fato de ele procurar “a verdade efetiva das coisas” e não ater-se em modelos ideais de política.

A ação política, conforme sustenta Maquiavel em sua obra, demanda inicialmente considerar que a moral seguida pelo cidadão em sua vida privada não é necessariamente a mesma que o homem público deve seguir ao administrar um Estado, pois o que a realidade efetiva demonstra é que se um dito governante seguir um modelo ideal de comportamento pautado numa moral a priori, encontrará fatalmente a sua derrocada por ter se congelado num ideal moral não-adaptável às circunstâncias. Se Maquiavel se refere à moral cristã como algo que inviabiliza a eficácia do governante, não é porque se trata da moral cristã, e sim pelo fato de se tratar de um congelamento do governante em qualquer modelo moral. Porque do mesmo modo, por exemplo, se um governante seguir um modelo moral em que o que importa é a crueldade e a tirania, fracassará tanto quanto um outro que porventura se fixasse na idéia de ser compassivo e bondoso. A ação política, assim sendo, é como uma constante dança de vários passos e vários estilos, em que o governante parte dos fatos para elaborar seu comportamento, evitando apegar-se a um modelo teórico como sendo seu norteador. Entretanto, vale salientar que a ação política, pelo menos na época de Maquiavel, demandava que o governante ao menos aparentasse seguir um modelo moral cristão e virtuoso (“virtuoso” num sentido cristão pois a virtù para Maquiavel é outra coisa, conforme sustentaremos na quarta questão deste exame), pois a aparência é importante na ação política.

A ação política visa a estabilidade do Estado e, por isso, deve se valer do que for necessário para garantir esta meta, segundo Maquiavel. Para isso, o príncipe deve ser ao mesmo tempo amado e temido, pois, se for apenas amado, não será respeitado; e, se for apenas temido, gerará ressentimento na população. A arte da política é, portanto, a arte de estar atento às oportunidades e constitui tolice submeter as práticas do Estado às normas que regem e sustentam a moral individual.

Quando Maquiavel sustenta a necessidade da eventual ação cruel no ato político, ele também pondera que tal crueldade deve ser sempre justificada, e jamais norteada por interesses pessoais. Toda ação política deve estar concentrada na estabilidade do Estado. Quando popularmente se diz que “os fins justificam os meios”, atribuindo-se esta fala a Maquiavel como sendo a síntese do ato político segundo este autor, cometemos um equívoco interpretativo, pois retiramos a frase de seu contexto e, ainda por cima, nos valemos de um excerto da frase que, em seu sentido original e completo, afirma que os tais “fins” são a estabilidade do Estado. Não é, deste modo, qualquer “fim”, e sim um fim específico: o governo. A ação política, portanto, é aquela que age no interesse do Estado, e não no interesse de um sujeito.A frase correta seria, portanto, os fins justificam os meios em prol do bem maior. Se no atual cenário alguns políticos acham que os fins justificam os meios em prol do bem deles próprios, é porque lhes faltou um mínimo de entendimento de que agir assim, quando se é uma pessoa pública, é o caminho mais rápido para a autodestruição.

É através do método da investigação empírica que Maquiavel desenvolve suas teorias a respeito da verdade efetiva da vida política. No que tange a tal processo investigativo, Maquiavel assume metaforicamente as qualidades de um camaleão, mimetizando-se em diferentes contextos de realidade com a finalidade de compreender melhor as coisas públicas: durante o período vespertino, jogava cartas com as pessoas simples da cidade; à noite, vestia-se finamente para melhor conviver com pessoas ilustres, de classes mais abastadas. Poderíamos definir as atitudes de Maquiavel como um aude sapere, ou “ousar provar”, no sentido de que “sabor” e “saber” são termos correlatos: para saber, é preciso provar, experimentar o sabor. Trata-se de um “saber com gosto de carne e sangue”, parafraseando o filósofo romeno Emile Cioran, para definir um conhecimento que se estabelece sorvendo da vida até sua última gota, bebendo de seu doce e de seu amargo e, assim, evitando-se seqüestrar pelo teórico, pelo abstrato ou pelo ideal. Mas o autor de “O Príncipe” vai muito além do simples ato de se misturar a diferentes níveis de realidade em sua própria cultura: a metodologia maquiavélica prima pela capacidade de, ao invés de se submeter a uma prisão umbilical que o levaria a abordar as coisas a partir do seu particular contexto de realidade espacial-temporal, romper com isso, projetando-se para outras culturas e outras épocas, com a finalidade de buscar exemplos históricos que lhe permitiram compreender uma verdade efetiva (eventualmente dura, mas real), em contraponto a uma verdade afetiva – sempre bela, todavia infuncional para a vida pública. Neste sentido, é interessante observar que um dos mais revolucionários atos da metodologia de Maquiavel foi o fato dele ter se aberto ao estrangeiro, no sentido de ousar ir além dos limites de sua própria cultura, a fim de melhor compreender a ciência política. Tais exemplos históricos e multiculturais explorados por Maquiavel ao longo dos capítulos de “O Príncipe” demonstram que há verdades efetivas para a vida política, e que tais verdades não se pautam em modelos ideais de comportamento, mas numa moral que nem sempre é cristã, ainda que, para funcionar, precise parecer cristã, ao menos para o contexto no qual ele, o autor, viveu (similar ao que vivemos, num sentido de ainda estabelecermos a moral cristã como “correta”). A verdade efetiva das coisas na política, segundo Maquiavel, elaborada a partir das investigações dos fatos, demonstra o quanto a política é uma ciência autônoma e independente de sistemas éticos fechados. Ao contrário: a política, para ser funcional, precisa ser um sistema sempre aberto, que considera atitudes a partir das conveniências de um dado momento. Todos os pressupostos maquiavélicos, portanto, são fatos históricos e exemplos práticos, permitindo-lhe retirar a verdade da observação dos fatos, e não de um pressuposto teórico. Estes pressupostos maquiavélicos demonstram, não apenas através dos exemplos de sucessos dos estadistas, mas também e principalmente dos exemplos dos fracassos, que a história humana se repete e que é tolice ignorar tal verdade.












Disponível em:
http://devir.wordpress.com/2007/06/25/a-moral-politica-segundo-maquiavel/
http://devir.wordpress.com/2009/09/03/a-moral-politica-segundo-maquiavel-parte-2/

2ª OLIMPÍADA NACIONAL DE HISTÓRIA DO BRASIL

Nesta quinta-feira, 19, Dia Nacional do Historiador, mais de 65 mil estudantes e professores de história de todo o país devem participar da 2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), organizada pelo Museu Exploratório de Ciências (MC), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Realizada em cinco fases online e uma presencial, a competição teve quadruplicado os pedidos de inscrição, em relação à edição 2009.

Dois meses separam os participantes da final. Com duração de uma semana, cada fase virtual acumulará pontos. A somatória qualificará até 300 equipes para participar da etapa presencial e da cerimônia de premiação, que acontecem na Unicamp, nos dias 23 e 24 de outubro. Ao todo, o MC distribuirá 75 medalhas: 15 ouros, 25 pratas e 35 bronzes. Os demais finalistas receberão menções de honra.

O MC custeará com o apoio do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e da empresa Azul Linhas Aéreas Brasileiras, transporte, hospedagem e alimentação para 32 equipes. Após a final da ONHB, os professores responsáveis por essas equipes permanecerão na Unicamp para capacitação de uma semana. Na programação: aulas com historiadores da universidade e visitas guiadas a bibliotecas, arquivos e museus do estado de São Paulo.

As escolas premiadas com medalhas de ouro serão contempladas com livros para o acervo da biblioteca e a assinatura da Revista de História da Biblioteca Nacional por um ano.

Sobre

A 2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil é uma iniciativa do Museu Exploratório de Ciências da Unicamp. O evento é patrocinado pelo CNPq e tem o apoio da Revista de História da Biblioteca Nacional. A 1ª edição, realizada em 2009, inscreveu mais de 15 mil participantes e reuniu cerca de duas mil pessoas na final presencial, realizada na Unicamp, nos dias 12 e 13 de dezembro.
A ONHB é concebida e elaborada por historiadores e professores de história do MC e da Unicamp. Como proposta, os participantes têm a oportunidade de trabalhar com temas fundamentais da história nacional e de conhecer de perto as práticas e metodologias utilizadas pelos historiadores.