Instruções de uso!!!

Olá. Caros amigos e alunos!!!

Se vocês estão lendo isto agora, é por que estão a procura de informações e ferramentas de estudo que possam auxiliá-los na construção de seus conhecimentos. Portanto, estarei disponibilizando semanalmente: Plataformas interativas, textos, vídeos, links para resumos, etc tudo para contribuir no seu aprendizado. Bons estudos.


quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Projeto Natal Solidário - EEM TANCREDO NUNES

O ano de 2010, além de me abrir caminhos pelos quais já esperava, me reservou belas surpresas. Não obstante, os desafios profissionais que o ano letivo me proporcionou, tive a certeza de que a profissão que escolhi para exercer não poderia ser outra.
Contando com uma equipe de trabalho, digo, uma boa equipe de amigos pudemos proporcionar momentos de alegria que ficarão guardados na minha lembrança por muito tempo. O sorriso nos olhos daqueles que pudemos de alguma forma interferir de maneira positiva em suas vidas me fez entender e valorizar cada momento de dificuldade que me trouxe até aqui.

O Projeto Natal Solidário de iniciativa da equipe da área das Ciências Humanas, proposta pelos colegas professores Lurdinha, Cibele, Assunção, Eliziane e Claudio além deste que vos relata, levou a muitas famílias um pouco de esperança no ser humano neste natal.

Conforme já relatado, "as humanas", em parceria com todo o núcleo gestor da escola e com o INDISPENSÁVEL despreendimento dos alunos de todo os três turnos da escola que prontamente abraçaram a causa, fator preponderante do sucesso do projeto que arrecadou quase uma tonelada de alimentos que foram distribuidos durante o mês de dezembro do ano de 2010.

Após visita por equipes de alunos que levantaram o perfil das famílias que seriam posteriormente atendidos pelos projeto, as equipes elaboravam suas cestas de acordo com a necessidade de cada família incluindo desde os alimentos de primeira necessidade, como higiene pessoal, além de leite em pó e até mesmo brinquedos para as crianças fazendo com que não só fosse valorizado o bem-estar físico como também a bem-estar de espirito.

Abaixo disponibilizo algumas fotos feitas durante a entrega das doações e uma das muitas impressionantes histórias de vida que nos deparamos neste projeto.

"Dona Rita mora com seu marido em uma casa em péssimas condições, com seus 13 filhos, um neto, um genro e uma irmã;em um bairro muito violento sem a menor infra-estrutura. Seu marido tenta conseguir o sustento da família com a venda de artesanato e outros bicos de mecânico. Dona Rita contou-nos sobre a dificuldade de criar seus 13 filhos principalmente o mais novo; que é um recém-nascido; sendo que os filhos possuem paternidades diferente, por conta das cidades onde dona Maria Rita passou. Apesar de todas as dificuldades pelas quais eles passam vemos que dona Rita tem muito amor à dar pra toda a família e que ela e seu esposo fazem de tudo para que não lhes falte nada.

Equipe: Alan Gomes Ana Cláudia Ana Cristina André Nunes Antª Ingrid Deoclécio Estefânia Eveline Junior Kayllon Leiciane Maycon Douglas Pedro Moura Suelle Weslley Ramon 3º ano "c"

       
  


terça-feira, 16 de novembro de 2010

Montesquieu: A teoria da tripartição do poder - Vídeo

Montesquieu: A teoria da tripartição do poder

Charles-Louis de Secondat, barão de Montesquieu, foi um dos grandes filósofos políticos do Iluminismo. Curioso insaciável, tinha um humor mordaz. Ele escreveu um relatório sobre as várias formas de poder, em que explicou como os governos podem ser preservados da corrupção.


Montesquieu quis explicar as leis humanas e as instituições sociais: enquanto as leis físicas são regidas por Deus, as regras e instituições são feitas por seres humanos passíveis de falhas. Definiu três tipos de governo existentes: republicanos, monárquicos e despóticos, e organizou um sistema de governo que evitaria o absolutismo, isto é, a autoridade tirânica de um só governante. Para o pensador, o despotismo era um perigo que podia ser prevenido com diferentes organismos exercendo as funções de fazer leis, administrar e julgar.

Assim, Montesquieu idealizou o Estado regido por três poderes separados, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Essa é a teoria da separação de poderes e teve enorme impacto na política, influenciando a organização das nações modernas. O pensador levou dois anos escrevendo "Em defesa do Espírito das Leis", para responder ao vários críticos.

Apesar desse esforço, a Igreja católica colocou "O Espírito das Leis" no seu índice de livros proibidos, o Index Librorum Prohibitorum. Mas isso não impediu o sucesso da obra, que foi publicada em 1748, em dois volumes, em Genebra, na Suíça, para driblar a censura. Seus livros seguintes continuaram a ser controvertidos, desagradando protestantes (jansenistas), católicos ordodoxos, jesuítas e a Universidade Sorbonne, de Paris.

O Espírito das Leis, o mais importante livro de Montesquieu publicado em 1748 quando o autor tinha cinquenta e nove anos, é produto de um pensamento elaborado na primeira metade do século XVIII, obra de um pensador, único na sua época, que considerava os problemas políticos em si mesmos, sem ideias pré-concebidas sobre o espírito e a natureza.

O método de Montesquieu consistiu em examinar as leis positivas nas suas relações entre si, mostrando que, pela sua própria natureza, determinadas leis tanto implicavam como excluíam outras. Havia, por isso, entre as leis positivas, relações naturais de exclusão e de inclusão, dirigidas não pela arbitrariedade de um homem ou de uma assembléia, mas pela necessidade das coisas.

É por isso que a obra mais famosa de Montesquieu, ocupando-se unicamente das leis positivas, excluindo qualquer investigação sobre as leis naturais, começa pela célebre formulação – “As leis, no seu significado mais lato, são relações necessárias que derivam da natureza das coisas”. Há uma razão primitiva, e as leis são as relações que se encontram entre os vários seres, e das relações destes seres entre si. Estas afirmações estavam de acordo com a ideia da existência de leis universais comuns a toda a humanidade, defendidas pelos racionalistas, mas vão mais além já que em Montesquieu existe um encadeamento entre elas, que faz com que uma determinada forma de governo implique uma legislação específica; assim como a variedade geográfica, a moral, o comércio, a religião acabam por modificar as leis.

Mas, para Montesquieu a vida política de um país não é determinada por uma qualquer fatalidade, já que os homens são livres e «enquanto seres inteligentes violam constantemente as leis que Deus estabeleceu, modificando também as que eles próprios criaram.» Nessa base, as relações que se estabelecem entre os diferentes tipos de leis de uma sociedade, não são nem inexoráveis nem independentes da vontade humana; de facto Montesquieu nunca afirmou que um factor geográfico como o clima determinasse a constituição das sociedades, mesmo que muitos dos seus leitores o tenham concluído.

O objetivo de Montesquieu é descobrir modelos de sociedade que inspirem os legisladores. Sociedades que são muitas vezes apresentadas como instrumentos mecânicos - uma comparação típica do século XVIII - que foram criados e modificados pelo engenho humano e de acordo com relações de necessidade que foram sendo estabelecidas ao longo dos tempos. Modelos que, por terem um desenvolvimento temporal, podem ser analisados por meio da indução histórica, e também da dedução que ilumine o carácter natural e a conveniência dessas relações.



Exercitando!!!

01 - Pesquise e explique o contexto histórico em que as idéias de Montesquieu foram desenvolvidas.

02 – Que tipo de mudanças “O Espirito das leis” buscava estabelecer.

03 – Por que a Igreja proibiu a leitura da obra de Montesquieu.

04 – Formule algumas explicações da necessidade de poder político dividido, como pregava Montesquieu.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

ALIENAÇÃO, O QUE É ISTO?

  

                                                          Francisco Miguel de Moura*



           Bem no começo do último capítulo de “Obra Aberta”, Umberto Eco, filósofo e romancista italiano registrou que uma cronista famosa assim se referia à palavra “alienação”: – “Dentro em breve quando formos tomados pelo desejo de pronunciar a palavra “alienação”, melhor será taparmos a boca, pois isso pareceria terrivelmente fora de moda”.
            Vamos ver se o leitor concordará com a cronista, depois de nossa argumentação, seguindo de perto o pensamento de Umberto Eco, que eu endosso com todas as letras.
O homem nasce livre e ao mesmo tempo preso. Livre, porque tem desejos, mais do que se possa imaginar e muito mais do que aquilo que seja humanamente possível realizar. Neste sentido, direi que o homem é sujeito e objeto de desejos.  Não obstante, ao mesmo tempo em que nascemos livres, ficamos sempre presos ao mundo. O homem é forma, não apenas conteúdo: é corpo e espírito. Isto é próprio de toda a Natureza. Mas, no homem, a complexidade é maior por causa da liberdade adquirida ao longo de sua evolução como espécie (para quem acredita na evolução darwiniana e não no criacionismo da Bíblia). Na verdade, a liberdade é uma riqueza especial e própria do homem, para ser usada com consciência e sabedoria (conhecimento). Por isto e para isto ele aprendeu a pensar, imaginar, refletir. É a autoconsciência.
Foi por causa sua fragilidade – na verdade um dos animais mais indefesos da Natureza – que o homem começou a agrupar-se em bandos, tribos, famílias, nações. Assim, ia deixando de ser livre, viver só para si, para ser integrado ao mundo social – viver para o outro. E essa integração lhe exigiu, em troca, alguma coisa. Essa alguma coisa, ainda hoje, se chama alienação. Mas isto não é surpresa nem é estranho, visto que o nascimento do homem natural não será compreendido sem sua origem – filho do amor entre homem e mulher, daí a sua dupla face existencial: oferecer e receber. Só no amor o homem refunde suas duas faces: o “eu” e o outro, em espírito e carne, alma e corpo. Por isto é que o amor transcende. Segundo Umberto Eco, há dois tipos de alienação: alienação-em-algo e alienação-de-algo: o primeiro é a clássica alienação do trabalhador na mercadoria; o segundo, é o estranhamento das coisas – sendo que o mundo por isto fica dividido entre o eu e o outro.
Discutindo o pensamento dos dois filósofos alemães que trataram especificamente do assunto alienação, Hegel e Marx – o contemporâneo escritor italiano Umberto Eco chega à seguinte conclusão, citando outro autor, André Gorz, também italiano, em obra de nome “La morale della storia”, de 1960: “Delineiam-se, assim, as análises da relação de alienação, considerada como constitutiva de qualquer relação nossa com os outros e com as coisas, no amor, na convivência social, na estrutura industrial”.  E prossegue Umberto Eco desenvolvendo o tema, com outro filósofo, J. Hyppolyte: “E o problema da alienação tornar-se-ia o problema da autoconsciência humana que, incapaz de pensar-se como “cogito” separado, somente se encontra no mundo que constrói, nos outros em que reconhece, e que às vezes desconhece. Mas esse modo de reencontrar-se nos outros, essa objetivação, constitui sempre, em maior ou menor medida, uma alienação, uma perda de si e ao mesmo tempo um reencontrar-se”.
Para mim, esta foi a maior lição que tive, nas minhas leituras de Eco: – o esclarecimento do que é alienação, de que todos os homens são de uma forma ou de outra alienados, e não há como sair dessa. Há, apenas, como melhorar ou diminuir a alienação: com liberdade, autoconsciência e vigilância.






*Francisco Miguel de Moura, escritor brasileiro, mora em Teresina – Piauí, onde participa como membro efetivo da Academia Piauiense de Letras. É sócio também da União Brasileira de Escritores – São Paulo e da Associação Internacional de Escritores e Artistas (IWA – sigla em inglês), com sede em Toledo, OH, Estados Unidos.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A ALIENAÇÃO

A palavra alienação tem várias definições: cessão de bens, transferência de domínio de algo, perturbação mental, na qual se registra uma anulação da personalidade individual, arrombamento de espírito, loucura. A partir desses significados traçam algumas diretrizes para melhor analisar o que é a alienação, e assim buscar alguns motivos por quais as pessoas se alienam. Ainda assim, os processos alienantes da vida humana foram tratados de maneira atemporal, defraudada, abstraído de processos sócio-econômicos concreto.

A alienação trata-se do mistério de ser ou não ser, pois uma pessoa alienada carece de si mesmo, tornando-se sua própria negação.

Alienação refere-se à diminuição da capacidade dos indivíduos em pensar em agir por si próprios.

A sobrevivência do homem implica uma transformação da natureza e do outro à sua imagem e semelhança, o que impõe uma transformação de si mesmo à imagem e semelhança do mundo e do outro. Viver para o homem é objetivar-se, ser fora de si.


O conceito de alienação é histórico,tendo o uma aplicação analítica numa ligação recíproca entre sujeito, objeto e condições concretas específicas. Logo, a história afirma que o homem evoluiu de acordo com seu trabalho. Portanto, a diferença do homem está na sua criatividade de procurar soluções para seus problemas, então com a prática do trabalho desenvolve seu raciocínio e sempre aprende uma “nova lição”.

Karl Marx, filósofo alemão, se preocupava muito com a questão da alienação do homem, principalmente em duas de suas obras, “Os “Manuscritos Econômico-Filosóficos de 1844” e “Elementos para a Crítica da Economia Política” (1857-58)”. Procuravam demonstrar a injustiça social que havia no capitalismo, afirmando que se tratava de um regime econômico de exploração, sendo a mais-valia uma grande arma do sistema. Assim, a alienação se manifesta a partir do momento que o objeto fabricado se torna alheio ao sujeito criador, ou seja, ao criar algo fora de si, o funcionário se nega no objeto criado. As indústrias utilizam de força de trabalho, sendo que os funcionários não necessitam ter o conhecimento do funcionamento da indústria inteira, a produção é totalmente coletivizada, necessitando de vários funcionários na obtenção de um produto, mas nenhum deles dominando todo o processo - individualização.

Por isso, a alienação no trabalho é gerada na sociedade devido à mercadoria, que são os produtos confeccionados pelos trabalhadores explorados, e o lucro, que vem a ser a usurpação do trabalhador para que mais mercadorias sejam produzidas e vendidas acima do preço investido no trabalhador, assim rompendo o homem de si mesmo. "A atividade produtiva é, portanto, a fonte da consciência, e a ‘consciência alienada’ é o reflexo da atividade alienada ou da alienação da atividade, isto é, da auto-alienação do trabalho." Mészaros (1981, p.76).

No entanto, a produção depende do consumo e vice-versa. Sendo que o consumo produz a produção, e sem o consumo o trabalhador não produz. A produção consome a força de trabalho, também sustentando o consumo, pois cada mercadoria consumida vira uma mercadoria a ser produzida. Por conseguinte, ao se consumir de um produto que não é por si produzido se fecha o ciclo de alienação. Pois, quando um produto é comprado estará alimentando pessoas por um lado, e por outro colaborando com sua alienação e suas respectivas explorações. Onde quer que o capital imponha relações entre mercadorias, a alienação se manifesta; é a relação social engendrada pelo capital, seu jeito de ser humano.

Sua existência determinada pela economia (razão) exige uma intervenção política (paixão) que destrua sua gênese (a posse individual dos meios de produção), que promova uma revolução na economia.

Há também a questão de alimentar a alienação, sendo outro prejudicial perante o consumo, que se trata das propagandas de produtos, que desumaniza os homens, tendo o objetivo de relacionar o produto com o consumidor, apropriando-se dos homens, e atingindo seu propósito a partir do momento que o produto é consumido, e a sensação de humanização entregue após a utilização.

Em síntese, para melhor compreender o problema da alienação é importante observar sua dupla contradição. Por um lado, há a ruptura

do indivíduo com o seu próprio destino e há uma síntese de ruptura anterior, que apresenta novas possibilidades de romper à mesma alienação. O outro lado se apresenta como uma contradição externa, sendo o capital tentando tirar suas características como humano, que leva o homem a lutar pela reapropriação de seus gestos.

Após Marx confrontar a economia política, lançando pela primeira vez o termo “alienação no trabalho” e suas conseqüências no cotidiano das pessoas, Marx expõe pela primeira vez a alienação da sociedade burguesa – fetichismo, que é o fato da pessoa idolatrar certos objetos (automóveis, jóias, etc). O importante não é mais o sentimento, a consciência, pensamentos, mas sim o que a pessoa tem. Sendo o dinheiro o maior fetiche desta cultura, que passa a ilusão às pessoas de possuir tudo o que desejam a respeito de bens materiais.

É muito importante também destacar que alienação se estende por todos os lados, mas não se trata de produto da consciência coletiva. A alienação somente constrói uma consciência fragmentada, que vem a ser algumas visões que as pessoas têm de um determinado assunto, algumas alienadas sem saber e outras que não esboçam nenhum posicionamento.

Meio de comunicação

Seria comunicação uma alienação, uma vez que a alienação só existe por causa da comunicação? A alienação é passada de um comunicador que possui uma informação nova (verdadeira ou não) e é recebida por um receptor que até então desconhecia o assunto, sendo alienado por esse comunicador.

A partir disso nota-se que tudo pode ser considerado mensagens alienadas, pois nas escolas são passadas mensagens novas a toda hora e que se é “obrigado” a acreditar e levar como verdade, não somente nas escolas, como também dentro das casas, igrejas, nos palanques eleitorais, nas ruas, meios de comunicação de massa, etc, funcionando sempre da mesma forma. A alienação normalmente vista nos meios de comunicação de massa por vários autores, onde esses meios estão sempre mandando novas mensagens (subliminares ou não), fazendo com que acreditem na maioria das vezes somente nas informações transmitidas por eles.

Alienação: Perda de algum bem material, físico, mental, emocional, cultural, social, político e/ou econômico. Onde você não apenas cede mas o recepciona novamente como algo indiferente, o criador se torna criatura as coisas são humanizadas e os humanos são coisificados.

A pessoa alienada perde a compreensão do mundo em que vive e torna-se alheia a segmentos importantes da realidade em que se acha inserida.
 
Segundo Karl Marx, pensador alemão, a Religião é o ópio do povo por causar grande alienação na sociedade.



Dirimindo dúvidas!!

01- Falando em filosofia, qual definição de alienação na linguagem filosófica contemporânea?
02 - Você se sente feliz fazendo o que os outros fazem só pra ser aceito? justifique.
03 - Como você analisa, as escolhas de cursos de graduação feitas pelos aluno?
04 - Os meios de comunicação podem contribuir para esse processo de conscientização ou são apenas elementos alienadores?
05 - De que maneira ocorre o processo de alienação?

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Começou hoje a 2ª fase da Olimpíada Nacional de História do Brasil

De: Museu Exploratório de Ciências (imprensamuseu@reitoria.unicamp.br)

Enviada: sexta-feira, 27 de agosto de 2010 14:06:41

Os participantes da 2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil iniciam hoje, 27/08, a segunda fase online. Agora, as equipes têm até às 23h59 (horário de Brasília) da próxima quarta-feira, 1 de setembro, para enviar as respostas desta segunda etapa.

Assim como na primeira fase, os participantes devem responder a nove questões de múltipla escolha e realizar uma tarefa. Museus, Conjuração Baiana, Amazônia e escravidão são alguns dos assuntos abordados. Como tarefa, as equipes devem entrevistar duas pessoas e elaborar um resumo das informações coletadas.

Continuam na Olimpíada mais de 38 mil participantes, entre professores e estudantes. De acordo com o regulamento, cerca de 90% das equipes passaram para a etapa seguinte da competição. Para saber se foram aprovadas ou não, as equipes devem acessar a página do grupo, por meio de login de usuário e senha.

Na página da equipe é possível consultar a primeira fase comentada. Logo abaixo das questões de múltipla escolha estão os comentários da equipe responsável pela elaboração da prova. Vale a pena conferir e aprender um pouquinho mais!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Aprenda a organizar seus estudos














Por: Ana Prado - Guia do Estudante - março de 2010

Prepare-se física e psicologicamente para o vestibular. Para isso, o primeiro passo é organização. O GE traz sugestões para você criar uma programação que combine com você.

“O estudante é um atleta”, diz a coordenadora do curso e colégio Objetivo, Vera Lúcia da Costa Antunes. Alberto Francisco do Nascimento, coordenador de vestibular do Anglo São Paulo, concorda: “O vestibular avalia não só o conhecimento, mas também o fator emocional e físico, que podem sobrepujar o conhecimento”. Então, mesmo soando um clichê pra lá de batido, o vestibular é, sim, uma maratona.

- Como você vai estudar este ano? Professor comenta postura de alunos

O primeiro passo é decidir quais vestibulares você irá prestar, inclusive decidindo se fará as provas do meio do ano ou não – isso definirá o seu ritmo de estudo. Então, faça uma programação e dedique-se o máximo possível para segui-la de perto. “Nós costumamos dizer que a mãe do vestibular não é a inteligência, é a organização”, diz Vera Lúcia.

Se você já prestou vestibular em outros anos e não passou, aproveite para identificar seus pontos fracos. Faça uma lista com problemas identificados no modo como você estudou e realizou as provas no ultimo ano.

Perdeu muito tempo na internet? Não administrou bem o tempo na hora da prova? Anote tudo e pense em soluções para que isso não se repita este ano. Por exemplo, se você demorou muito tempo para terminar a prova de redação, estabeleça a meta de escrever mais textos durante o ano.

- Teste: você é uma pessoa ansiosa? Descubra!


Quem faz cursinho


Se você faz cursinho, receberá orientações e dicas durante as aulas. Mas para compreender o conteúdo e fixá-lo é fundamental reler a matéria e fazer os exercícios em casa. Para Vera Lúcia, o melhor é estudar as matérias no mesmo dia em que teve a aula, aproveitando que o conteúdo está fresco na memória. “Feche a semana estudando tudo o que viu durante as aulas. Se o professor está falando de Ásia, não estude Europa quando chegar em casa. Misturar as coisas não dá certo”.

Se você só faz cursinho, procure aproveitar o dia todo para os estudos. O professor Alberto aconselha: se tem aulas de manhã, estude em casa durante a tarde e a noite. Nos sábados, estude um pouco de manhã e à tarde. A noite está liberada para passeios ou descanso. Os domingos também são dias livres para você, a menos que esteja com o conteúdo muito atrasado.

Quem não está no cursinho nem na escola

Quem pretende estudar por conta própria precisa tomar mais cuidado na hora de organizar suas atividades, dividindo o dia em períodos específicos. A internet é uma aliada que ganha importância especial nesses casos, ajudando a esclarecer dúvidas que possam surgir nas matérias.


Quem tem que trabalhar

Para aqueles que trabalham, o segredo é comprar tempo. Almoce por 15 minutos e use o restante do tempo para estudar, por exemplo. E aproveite o tempo que passa no transporte público ou no carro também, ouvindo aulas gravadas, por exemplo. “Sábado e domingo são dias úteis que devem ser usados para o estudo. Eles só não devem ficar até muito tarde acordados. A noite pode ser usada para descansar”, diz Alberto.

- Teste: quem é você em sala de aula?

E nas férias e feriados?

Nas férias, aproveite as primeiras semanas para descansar. Se for viajar e quiser mesmo levar algum livro, prefira as obras de literatura indicadas em vez das apostilas, porque será uma leitura mais agradável. “Mas nos últimos dias é preciso fazer um aquecimento para voltar à rotina, voltando a estudar devagar”, aconselha Alberto.

A forma como você poderá aproveitar os feriados vai depender do fato de estar em dia ou não com as matérias. Se estiver, pode estudar só no período da manhã, por exemplo, e descansar durante a tarde e a noite. O importante é não deixar de aproveitar o período para estudar pelo menos um pouquinho.




Faça!

- Pausas curtas entre uma matéria e outra. Você pode, por exemplo, estudar por 50 minutos cada matéria e descansar por 5 a 10 minutos.

- Fazer simulados e provas passadas, inclusive de vestibulares que você não pretende prestar. Assim poderá ter uma ideia do que precisa ser melhorado. “Essa é uma das coisas mais importantes, porque você consegue avaliar como está indo. Se encontrar questões que não sabe, anote para estudar depois e refaça”, diz a coordenadora do Objetivo. Os simulados do GE têm conteúdo direcionado e você pode gravar seus resultados em um ranking

- Ler as obras indicadas. Tentar fazer isso por cerca de meia hora antes de dormir, todos os dias, pode dar certo. E faça da leitura algo prazeroso. “Leia para entender a história, não para decorá-la”, diz Alberto, coordenador do Anglo.

- Treinar redação. Para isso, só lendo e escrevendo bastante. “Ler os editoriais do jornal é ótimo para dar fluência na escrita”, diz Vera Lúcia.

- Fazer alguma atividade física, como andar de bicicleta, correr, jogar bola. Desde que isso não ocupe muito tempo. “Ir à academia por uma hora, duas ou três vezes por semana, ajuda a liberar o estresse”, diz Alberto.



Não faça!

- Deixar matérias de lado por serem “fáceis”, “chatas” ou “difíceis”. Todas elas caem na maioria dos vestibulares, certo?

- Estudar com a televisão, messenger ou telefone ligados. Separe bem o tempo de estudar e o tempo para as distrações.

- Estudar até muito tarde e dormir pouco. “Estudar depois de uma noite mal dormida não rende nada”, diz o professor Alberto. Se o sono vem forte durante a tarde, tirar um cochilo depois do almoço é uma boa e até ajuda no aprendizado. Mas nada de passar a tarde inteira dormindo: alguns minutos já bastam. Se mesmo assim o sono persistir, pare um pouco e faça exercícios físicos.

- Estudar em grupos. “Estudar é um ato solitário”, acredita Alberto. “Fazer isso em grupo acaba sendo perda de tempo porque as pessoas começam a divagar”. Vera Lúcia concorda: “Estudar em grupo só é bom para tirar dúvidas ou discutir alguns temas”.

Fonte: Guia do Estudante - http://guiadoestudante.abril.com.br/