Instruções de uso!!!

Olá. Caros amigos e alunos!!!

Se vocês estão lendo isto agora, é por que estão a procura de informações e ferramentas de estudo que possam auxiliá-los na construção de seus conhecimentos. Portanto, estarei disponibilizando semanalmente: Plataformas interativas, textos, vídeos, links para resumos, etc tudo para contribuir no seu aprendizado. Bons estudos.


terça-feira, 30 de agosto de 2011

Surgimento do Fascismo e do Nazismo


O período do entre - guerras (1919-1939) foi a época do descrédito e da crise da sociedade liberal. Essa sociedade, agora desacreditada, foi forjada no século XIX, com a afirmação de que o capitalismo como sistema econômico era "perfeito". As nações imperialistas européias tinham a hegemonia do mundo e, por isso, a ótica de encarar o futuro de forma entusiástica e otimista.Após a guerra a euforia e otimismo foram substituídos por um pessimismo que beirava o descontrole. Esse pessimismo era sentido entre os intelectuais de classe média, e se manifestou principalmente no antiplarlamentarismo, no irracionalismo, no nacionalismo agressivo e na proposta de soluções violentas e ditatoriais para solucionar os problemas oriundos da crise. Portanto com tais características o cenário tornou-se propício para o surgimento dos ideais nazifascistas.

A charge reproduz o contexto da época: Alguem sabe qual é a saída para a Crise de 29? Eu, eu sei senhor!!



 A Charge acima demonstra de forma lúdica o cenário do continente europeu. Neste ambiente de incertezas, após a crise de 1929, o futuro das nações era tenebroso. Os questionamentos sobre quais atitudes tomar para apaziguar a apatia geral não encontravam respostas confiáveis dos governos de cunho democráticos. Nesta falta de respostas das democracias em passar confiança de melhores dias surge a oportunidade que as doutrinas autoritárias precisavam para ter voz. Nazismo e Fascismo constituíram-se uma forma de governo autoritária, cujo auge deu-se na década de 1920-30 e que pretendia ter rígido controle da vida nacional e dos indivíduos de acordo com ideais nacionalistas e mais freqüentemente militaristas.

Caracterizando

Portanto autoritarismo, nacionalismo e militarismo constituiam características peculiares dos regimes totalitários. Além destas características acrescente o culto ao líder. Os interesses opostos seriam resolvidos mediante total subordinação do cidadão ao Estado, exigindo-se uma lealdade incondicional ao líder no poder. O Nazifascismo baseia suas idéias e formas num conservadorismo extremado, constituindo-se uma ditadura capitalista de extrema-direita, produto da crise pós-I Guerra Mundial, da crise do liberalismo e do crescimento do comunismo. Em outras palavras, o nazifascismo foi a resposta da burguesia para a grave crise que atingia o capitalismo no início do século XX. Assim, não se pode “personalizar” tais regimes: se Hitler e Mussolini não tivessem implantado suas ditaduras, outros o fariam, pois era uma exigência do grande capital.

Nazismo e Fascismo. Farinha do mesmo saco!

Nazismo e Fascismo foram, em princípio, o mesmo fenômeno. Suas diferenças se devem, conforme veremos adiante, às particularidades históricas de cada país. O Nazismo surgido na Alemanha foi apenas uma forma mais desenvolvida de Fascismo, que se originou na Itália. A palavra Fascismo originando-se do termo latino “fasces”, nome dado a um feixe de varas amarrado a um machado, que simbolizava a autoridade à época do Império Romano. Mussolini se apropriou da palavra e deu o nome de Fascismo ao Estado forte que pretendia criar. A partir daí, o termo passou a designar uma série de estados e movimentos totalitários no período entre a I e a II Guerra Mundial (1939-45), e cujo exemplo mais extremado foi o Nazismo alemão.

A Alemanha após a Crise de 1929 - Um terreno fértil para as idéias do Nazismo.

Vejamos primeiro a situação que se encontrava a Alemanha. A assinatura do tratado de Versalhes no final da Primeira Guerra Mundial deixou a Alemanha humilhada e despojada de suas possessões. Perdeu seus territórios coloniais e, na Europa, a Alsácia-Lorena e a Prússia Oriental. Os países vencedores limitaram o tamanho do Exército e da Marinha alemães, e o país foi obrigado a pagar pesadas indenizações de guerra que logo provocaram o colapso da economia e causaram desemprego em massa. A situação tornou-se catastrófica após a crise do capitalismo - A crise de 1929.

Assim, foi numa Alemanha envenenada pelo descontentamento que Adolf Hitler ergueu a voz pela primeira vez. Apelando para a convicção do povo alemão, brutalmente oprimidos pelos vencedores da guerra, logo conseguiu uma larga audiência. Falava de grandeza nacional (nacionalismo) e da superioridade racial nórdica (raça superior), denunciava judeus (segregacionismo) e comunistas como aqueles que haviam apunhalado a Alemanha pelas costas e levado o país à derrota. Hitler tentou um fracassado golpe denominado de "putsh" que resultou na sua prisão. Encarcerado elaborou o programa que continha a ideologia central do nazismo descrito na obra "Mein Kempf" (Minha Luta). Através do programa intensivo de propaganda criou o Partido Nacional-Socialista (Partido Nazista) com ascensão meteórica já que 1932 tinha 230 lugares no Parlamento alemão e cerca de 13 milhões de adeptos.

Mas como explicar o crescimento exponencial de um partido "nanico"? O crescimento do nazifascismo só pode ser explicado a partir do medo dos capitalistas face ao crescimento do socialismo soviético (o perigo vermelho) e o aumento da luta de classes nos países europeus. Pela lógica dos capitalistas era preferível viabilizar uma ditadura de extrema direita que combatia as idéias do socialismo do que perderem todo seu "capital" para as idéias de Karl Marx. Portanto foi desta forma que um pintor medíocre e cabo da Primeira Grande Guerra ganhou espaço e bem acorbertado pessoas poderosas chegou ao posto de ditador pela via diplomática. Os grandes grupos empresariais alemães e bancos dos EUA financiaram ativamente o partido nazista a exemplo da Siemens, Thyssen, Basf, Bayer entre outros.

Depois da morte do Presidente Hindenburg, em 1934, o poder de Hitler tornou-se absoluto. No verão deste mesmo ano, eliminou implacavelmente os rivais e, desprezando a regra de lei, estabeleceu um regime totalitário.

"Exigimos terras para alimentar o nosso povo e nelas instalar nossa população excedente". Este brado do programa do Partido Nacional Socialista (NAZI), começa a ser posto em prática. A preocupação primária de Hitler durante esse período foi com a necessidade alemã de Lebensraum, expressão alemã que significa espaço vital, um dos itens principais do programa do partido nazista. Para transpor a condição de nação de segunda categoria para principal potência mundial, era primordial espaço para expandir-se, e se precisava comportar uma população em rápido crescimento exigindo prosperidade, necessitava de terras para cultivo e matérias-primas para energia e indústria. Foram com estas justificativas que Hitler e o nazismo cooptaram milhões de seguidores a sua causa esquizofrênica.

O engodo de Mussolini - a Fachada para o Fascismo

Na Itália o Fascismo também encontrou um ambiente favorável. Regime político de caráter autoritário do período entre-guerras (1919-1939). Originalmente é empregado para denominar o regime político implantado pelo italiano Benito Mussolini. Suas principais características são o militarismo, o totalitarismo, que subordina os interesses do indivíduo ao Estado; o nacionalismo, que tem a nação como forma suprema de desenvolvimento; e o corporativismo, em que os sindicatos patronais e trabalhistas são os mediadores das relações entre o capital e o trabalho.

As ditaduras eram comuns na época - A democracia havia falhado.

Na Espanha com Francisco Franco e em Portugal com Salazar configuram como outros exemplos da proliferação dos estados totalitários na Europa. Porem esta onda de desconfiança nas democracias liberais alastra-se através do Oceano Atlântico e vem aportar no Brasil. A ditadura de Vargas imposta pelo Estado Novo configura esta característica do cenário mundial em apontar para o apoio aos regimes ditatoriais, conforme abordamos no período denominado a Era Vargas.


segunda-feira, 23 de maio de 2011

Projeto HistoriArt

 Entrando no universo do protagonismo juvenil, a equipe de Ciências Humanas da EEM Tancredo Nunes de Menezes, busca através dos mecanismos disponíveis envolver os alunos no contexto da participação estudantil visando o processo de ensino-aprendizagem de maneira lúdica. Nas aulas de História, o projeto (HistoriArt) idealizado pela Professora Assunção e executado pelo Prof. Rondinelly na turma do 3º ano E, do turno da tarde, essa ideia já é realidade.
O Brasil, em sua história, fornece possibilidades infinitas de se trabalhar o contexto artístico que nesa fase da vida dos alunos, deve ser explorado. Neste contexto, exploramos a "Abolição da Escravatura" e o "Cangaço", que prontamente foi aceito pelos alunos e desenvolvido com muito empenho. Abaixo, seguem algumas fotos dessa aventura pela História.






sexta-feira, 20 de maio de 2011

Ceticismo Científico x Ceticismo Dogmático




"Tudo o que sei é que nada sei" - Sócrates



A palavra ceticismo vem do grego "skêpsis", que significa indagação, exame. O desejo de aprender está relacionado com o ato de fazer indagações, com a curiosidade. Informar-se, examinar, analisar, ponderar sobre alguma coisa é uma forma de saciar essa curiosidade. Então o ceticismo, na raiz de sua palavra, implica no procurar saber, no não se contentar com a ignorância sobre os fatos. Buscar explicações faz parte da natureza humana. A curiosidade impulsiona a humanidade. A ciência e toda a tecnologia existem porque pessoas movidas pelo não conformismo de não saber indagam, examinam – enfim, praticam o ceticismo.

Pirro fundou no século IV a.C., a primeira escola cética. Não deixou nada escrito, mas o pirronismo é citado por Diógenes Laércio da seguinte forma: "Chamam-se céticos, porque sempre examinam e nunca encontram". Os seguidores dessa escola de pensamento não visam descobrir, entender, examinar, mas apenas e tão somente fixar-se na indagação. A indagação é um fim por si só.

Outro tipo de ceticismo é o dogmático. No ceticismo dogmático o objetivo não é investigar e obter conhecimento, mas unicamente desacreditar alguma idéia que contrarie um conjunto de crenças pré-estabelecidas. Na vigência do ceticismo dogmático, nenhuma nova idéia pode florescer. É o ceticismo conduzido às fronteiras do cinismo, da hipocrisia, da ignorância. É o "não querer saber" levado ao exagero insano (por isso ignorante), disfarçado de "indagação e exame" (por isso cínico e hipócrita). É o ceticismo adotado pela Igreja nos tribunais de Inquisição. Lembremos do exemplo de Galileu Galilei, que foi obrigado a negar a sua descoberta de que a Terra é que gira ao redor do Sol. Quando solicitou aos Inquisidores que olhassem pela luneta, estes simplesmente se negaram, alegando que ela estaria adulterada ou que satanás estivesse a produzir ilusões de ótica para desvirtuar o homem do caminho da verdade.

Esse mesmo ceticismo dogmático é utilizado pelos que combatem a Teoria da Evolução e que defendem o Mito da Criação segundo o Gênesis. Simplesmente se negam a "olhar na luneta", ou seja, nunca leram A Origem das Espécies, de Darwin – mas se apressam em criticar o darwinismo; "não querem saber" das descobertas arqueológicas e geológicas, dos registros fósseis, dos estudos de genética e taxinomia (ciência da classificação) dos animais. São céticos dogmáticos quanto a tudo isso, pois não buscam esclarecer nada. Preferem se manter à distância, criticando, atirando pedras. Usam argumentos colhidos credulamente de panfletos criacionistas de banco de igreja. Fazem de tudo para proteger a fé, pois já assumiram previamente que esta é verdadeira e nada vai tirar isso deles.

Uma outra corrente de ceticismo é a utilizada por muitos filósofos e cientistas. Nas palavras de Carl Sagan: "Nós encontramos (o ceticismo) todos os dias. Quando compramos um carro usado, se formos minimamente inteligentes nós exercitaremos pelo menos um mínimo de atitudes céticas - se nossa formação escolar tiver deixado alguma coisa. Você pode dizer 'este sujeito parece honesto. Eu vou acreditar em tudo que ele disser'. Ou você pode dizer 'bem, eu ouvi dizer que às vezes acontecem pequenas fraudes na venda de um carro usado, talvez sem o conhecimento do vendedor' e aí você faz alguma coisa. Você chuta os pneus, abre as portas, olha sob o capô (você pôde fazer tudo isso mesmo se não souber o que deveria estar sob o capô, ou pode trazer um amigo com queda para mecânica). Você sabe que algum ceticismo é necessário, e você entende por quê. É desagradável que você talvez tenha que discordar do vendedor ou lhe fazer perguntas que ele não queira responder. Há ao menos um pequeno grau de confrontação interpessoal envolvido na compra de um carro usado e ninguém diz que isso seja especialmente agradável. Mas há uma razão boa para ela - porque quem não usar um mínimo de ceticismo, quem tem uma credulidade absolutamente irrestrita, provavelmente depois pagará algum preço por isso. Aí irá se arrepender por não ter feito um pequeno investimento em ceticismo.

Mas você não precisa passar quatro anos em um curso superior para entender isso. Todo mundo sabe disso. O problema é que carros usados é uma coisa, e comerciais de televisão ou pronunciamentos de presidentes e líderes de partidos são outra bem diferente. “Nós somos céticos em algumas áreas, mas, infelizmente, não o somos em outras.”

Esse ceticismo que utilizamos todo os dias, em situações cotidianas, é um tipo bastante diferente da prática interrogatória sistemática dos que desejam estar eternamente instalados na dúvida, como também nada tem a ver com o ceticismo dogmático. O objetivo desse ceticismo é nos previnir de engodos e falácias (argumentos falsos). É importante para nossa sobrevivência. E é o mesmo tipo que é útil para a ciência.

O ceticismo, quando utilizado de forma inteligente e livre de dogmas, permite que não nos contentemos com respostas mal dadas. Nos impele para o sincero questionamento e nos direciona para as descobertas.

A minha posição cética diante do ceticismo dogmático é bem clara: tudo o que sei é que não gosto de não saber.



Francisco Saiz é professor de lógica e programação da Fundação Paula Souza, formado em Ciência da Computação pela Universidade Mackenzie, e aluno de mestrado em Inteligência Artificial no Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares da USP - Universidade de São Paulo

RACIONALISMO E EMPIRISMO





Racionalismo e Empirismo possuem conteúdos diferenciados. Um método para entendê-los, comumente utilizado pelo Racionalismo é a análise.

3.1 Conhecimento Científico

• O Racionalismo argumenta que a obtenção do conhecimento científico se dá pelas idéias inatas, que seriam pensamentos existentes no homem desde sua origem que o tornariam capazes de intuir (deduzir) as demais coisas do mundo. Tais idéias inatas seriam o fundamento da Ciência.

• Para o Empirismo, a Experiência é à base do conhecimento científico, ou seja, adquire-se a Sabedoria através da percepção do Mundo externo, ou então do exame da atividade da nossa mente, que abstrai a Realidade que nos é exterior e as modifica internamente. Daí ser o Empirismo de caráter individualista, pois tal conhecimento varia da percepção, que é diferente de um indivíduo para o outro.

3.2 Origens das Idéias

• Para o Racionalismo podem existir três tipos de Idéias:

a) As do mundo exteriores formadas através da captação da Realidade externa por nós mesmos internamente; b) As inventadas pela Imaginação, fruto do processo criativo da nossa mente; c) As idéias inatas, aquelas que já nascem com o sujeito, concedidas por Deus como uma dádiva, e que são à base da Razão. Com estas idéias podemos conhecer as leis da Natureza, que também foram criadas por Deus. Tal princípio parte da certeza do pensamento para afirmar qualquer outra realidade.

• O Empirismo diz que a origem das Idéias é o processo de abstração que se inicia com a percepção que temos das coisas através dos nossos sentidos. Daí diferencia-se o Empirismo: não preocupado com a coisa em si, estritamente objetivista; nem tampouco com a idéia que fazemos da coisa atribuída pela Razão, com ensina o Racionalismo; mas puramente como percebemos esta coisa, ou melhor, dizendo, como esta coisa chega até nós através dos sentidos.

3.3 Relação de causa e efeito

• As relações de causa e efeito são vistas pelo Racionalismo como obedientes ao Mecanicismo. Por este, entender-se-ia que a Razão rege as leis da Extensão (materialidade das coisas) e do movimento. Tal rigor seria matemático e completamente objetivo, ou seja, uma propriedade do Real. Em outras palavras, as relações que o homem observa são inerentes aos objetos em si e à Mecânica da Natureza, espécie de engrenagens que obedecem a uma ordem preestabelecida.

• Para o Empirismo a relação de causa e efeito nada mais é do que resultado de nossa forma habitual de perceber fenômenos e relacioná-los como causa e consequência através de uma repetição constante. Ou seja, as leis da Natureza só seriam leis porque se observaram repetidamente pelos homens.

3.4 Autonomia do sujeito

• Para o Racionalismo a liberdade de consciência do indivíduo tem um fim: uma justa apreciação dos bens, dizendo ainda que houvesse uma identidade permanente da consciência individual.

• Já o Empirismo nega tal identidade permanente, pois o conteúdo de nossa consciência varia de um momento para outro de tal forma que ao longo do tempo essa consciência teria, em momentos diferentes, um conteúdo diferente. A explicação está no fato de que a consciência, como sendo um conjunto de representações, dependeria das impressões que temos das coisas, mas sendo impressões estariam sujeitas a variações.

3.5 Concepção de Razão

• O Racionalismo vê a Razão como a capacidade de bem julgar e de discernir o verdadeiro do falso. Entende que a Razão é independente da experiência sensível, e que pertence ao Espírito que é diverso da Extensão.

• O Empirismo apesar de não possuir pensamento contraditório entende de forma bem diferente: diz que a Razão é dependente da experiência sensível, logo não vê dualidade entre espírito e extensão (como no Racionalismo), de tal forma que ambos são extremidades de um mesmo objeto.

terça-feira, 5 de abril de 2011

ATIVIDADE SOBRE O FILME NARRADORES DE JAVÉ - 1º ANO C-D-E



EEM TANCREDO NUNES DE MENEZES
“Educando e humanizando pela democracia”
Prof. Rondinelly 1º ano turmas: C-D-E


Atividade de análise sobre, o filme Narradores de Javé.

Objetivos:

1- Ver a linguagem cinematográfica como uma das maneiras de abordar algumas questões e por outro lado, enxergá-lo sob a ótica do historiador - como fonte histórica para análise da sociedade em que foi produzido.
2- Refletir sobre a importância da memória, da História, as relações entre as estas duas, e por fim, analisar as nuances do ofício do historiador e da escrita da História.

PROCESSO PRODUTIVO

Elabore uma ficha técnica contendo:
1. Breve descrição do filme;
2. Enredo do filme;
3. Ideia central;

E depois juntamente com a equipe responda as seguintes questões;

1) Qual o tema do filme? O que os realizadores do filme tentaram nos contar? Eles conseguiram passar a mensagem?

2) Por que se afirma que o filme discute questões ligadas a memória histórica e suas “verdade”.

3) Você assimilou/aprendeu alguma coisa com este filme? O quê?

4) Do que você mais gostou nesse filme? Por quê?

5) Javé é um lugar fictício, criado pelo enredo do filme. No Ceará temos uma Javé você sabia? Pesquise e nos traga algumas informações sobre esta cidade cearense que passou pro este mesmo problema mostrado no filme.

6)Pesquise e comente um pouco sobre a relação entre o progresso e o patrimônio histórico.

7) Para os personagens do filme por que era importante resgatar a memória e escrever a História daquele vilarejo?

8) Como você considera a importância da memória para uma sociedade?

9) Qual a relação do filme com a disciplina História?

10) Qual a relação do filme com seu cotidiano?


DATA DA ENTREGA DESTA ATIVIDADE: ATÉ 29/04

quinta-feira, 17 de março de 2011

EEEM TANCREDO NUNES DE MENEZES
“Educando e humanizando pela democracia”
Filosofia 2º ANO Turmas H/I/J

TÍTULO: O CONTEXTO E INFLUÊNCIAS DE DESCARTES

Quando Descartes nasceu, em 1596, a Europa passava por uma re¬volução importante nas ciências. Galileu já usava em 1610 o telescópio para detectar as fases de Vênus e publicava, no mesmo ano, uma obra chamada O mensageiro das Estrelas na qual dava conta da descoberta de quatro satélites ao redor de Júpiter. Esse dado, conjugado com muitos outros, chocava-se com a astronomia ptolomaica, segundo a qual todos os astros giravam em torno da Terra.

A Europa de Descartes ainda estava, no entanto, sob o efeito da longa tradição medieval que durante séculos valorizou os estudos teológicos em detrimento dos fenômenos naturais. O que teria levado a Igreja a retardar durante tanto tempo o avanço do conhecimento científico? Segundo o físico e historiador da ciência Marcelo Gleiser, para se entender esse fato é preciso entender o contexto político que se formou desde o século IV d.C. Devemos lembrar que a Igreja sempre foi uma guardiã, no sentido literal, de todo o saber que foi transmito pelos antigos.

Mas esse zelo também impedia que teorias modernas ganhassem espaço e ameaçassem o conhecimento tradicional. O pensamento cartesiano não deixa de se chocar com esse panorama. Sua física, por exemplo, diz que os dois principais conceitos do universo são “matéria” e “movimento”. Não há para Descartes, como havia para os teólogos católicos e aristotélicos, algum tipo de finalidade no mundo, ou seja, um sentido e função prévios definidos por alguma inteligência divina.

A biologia cartesiana também entra em conflito com a descrição medieval do homem. Para Descartes o corpo humano tem a estrutura de uma máquina, funcionando em perfeita harmonia como um relógio. Para os medievais o que move o corpo é a alma, mas Descartes não aceita isso. Para ele o corpo deve ser explicado a partir de sua estrutura física: veias, sangue, circulação, cérebro, músculos, membros, etc. É uma revolução que deixou perplexa sua época. O corpo em Descartes deixava de ser um receptáculo do espírito para se tornar um mecanismo complexo ao alcance da compreensão e estudo humanos.


PESQUISA (EQUIPES DE 5 A 7 ALUNOS)
1. Realize uma pesquisa sobre Descartes e escreva um texto de uma pagina discorrendo sobre: biografia; principais obras e atividade intelectual. (este texto deve está localizado logo após a introdução).
2. Faça uma pesquisa sobre a atmosfera intelectual que cercava Descartes, buscando informações sobre os seguintes filósofos, astrônomos e matemáticos
a) Nicolau Copérnico (1473-1543);
b) Johannes Kepler (1571-1630);
c) Galileu Galilei (1564-1642).

Elabore um relatório(um texto) em que contemple de cada um dos influenciadores de Descartes:
a) biografia;
b) principais obras;
c) descobertas e atividade intelectual;
d) disputas com o Santo Ofício,

Esta atividade deve conter:
1. Capa:
2. Contra-capa:
3. Índice: Trabalho escrito
4. Introdução:
5. Desenvolvimento:
6. Conclusão:
7. Confecção de cartazes em papel madeira ou cartolina que deverá conter imagens, e informações sobre os filósofos.

Será avaliado: aprofundamento na pesquisa(2pts), organização do trabalho escrito(2pts), qualidade da escrita dos textos(3pts), Produção de material visual (1pt).

O prazo de entrega da atividade será até a segunda semana de abril (11 a 15 de abril).

terça-feira, 15 de março de 2011

AS RAIZES DO CONFLITO EM GAZA

Diante dos recentes e explosivos acontecimentos em Gaza, o mundo precisa entender as raízes desse eterno conflito, do contrário, estaremos todos nos enganando com falsas esperanças de paz.


Durante décadas, os árabes têm exigido que Israel acabe com a “ocupação” e, em 2005, Israel fez isso, retirando-se de Gaza unilateralmente. Uma vez atendidas todas as exigências, não havia mais nenhum “ciclo de violência” ao qual revidar, nenhuma justificativa para qualquer coisa que não fosse paz e prosperidade. Com sua excelente localização e belas praias no Mediterrâneo oriental, uma Gaza pacífica e próspera poderia ter-se tornado outra Hong Kong – um brilhante centro comercial. Mas, em vez de escolherem a paz, os palestinos escolherem a jihad islâmica. Eles levaram seus lança-foguetes para a fronteira e começaram a bombardear civis israelenses.

Os livros oficiais sobre a sharia definem jihad como: “fazer guerra contra os não- muçulmanos para estabelecer a religião”.

Para entender as razões que levam os palestinos a escolherem a violência em lugar da paz é preciso fazer a ligação entre o comportamento das nações muçulmanas e o conjunto de leis do Islã: a sharia. Os livros oficiais sobre a sharia definem jihad como: “fazer guerra contra os não-muçulmanos para estabelecer a religião”. (Sharia Shafi’i o9.0). Fazer a jihad não é apenas o dever de todo muçulmano como indivíduo; é também o principal dever do chefe de Estado muçulmano (o califa).

Um califa muçulmano tem a incumbência de levar seu povo à guerra e comandar a jihad ofensiva e agressiva. Ele deve organizar a jihad contra qualquer governo não-muçulmano que impeça a da’wah (pregação e disseminação do Islamismo) muçulmana em seu país. (Lei Shafi’i 25.0 a 25.9).

O artigo 25.9 da sharia estabelece:

(Quando o califa nomeia um governante para uma região), se a área faz fronteira com terras inimigas, (ele deve) empreender a jihad contra os inimigos, dividindo os despojos da batalha entre os combatentes e separando um quinto para pessoas que mereçam.

O califa deve fazer guerra contra judeus, cristãos e zoroastristas até que estes se tornem muçulmanos ou então paguem o imposto individual de não-muçulmanos, desde que, primeiramente, lhes tenha dado a opção de abraçar o Islamismo ou pagar o jizya, o imposto individual para não-muçulmanos (em concordância com a palavra de Alá, o Altíssimo, capítulo 9, verso 29).

Zia-Ul-Haq, ex-presidente do Paquistão, afirmou que “a jihad, em seu aspecto de guerra, é uma responsabilidade coletiva da Ummah (comunidade) muçulmana.
O xeique Maolana Maududi, um dos mais eminentes eruditos islâmicos do século XX, declarou:
O Islã deseja destruir todos os Estados e governos que se oponham à ideologia e ao programa do Islã em toda a face da terra, independentemente do país ou nação onde isso aconteça. O propósito do Islã é implantar um Estado com base em sua própria ideologia e programa... o objetivo da jihad islâmica é eliminar o controle de qualquer sistema não-islâmico e estabelecer em seu lugar um governo islâmico. O Islã não tem intenção de restringir sua revolução a um único Estado ou a alguns poucos países; o objetivo do Islã é realizar uma revolução mundial.
Algumas pessoas parecem pensar que essas leis são apenas relíquias históricas que só existem nos livros, mas não na prática ou na mente dos muçulmanos. Entretanto, esse é o tipo de negação da realidade a que não podemos nos permitir; essas leis controlam o coração, a mente e as ações da maioria dos indivíduos e Estados muçulmanos existentes no mundo de hoje. Essas passagens escriturísticas são ensinadas, pregadas e promovidas como a inquestionável e eterna palavra de Deus, e sua divulgação é financiada pelos petrodólares sauditas em todo o mundo, inclusive em nações ocidentais como a Grã-Bretanha e os Estados Unidos.
Como um líder ou indivíduo muçulmano pode desprezar as centenas de ordens para que os muçulmanos matem judeus e cristãos contidas na Hadith e no Corão?

Nenhum líder muçulmano sobrevive numa nação muçulmana se anunciar o fim da jihad contra os países não-muçulmanos e disser que todas as referências à jihad na lei islâmica não se aplicam mais nos dias de hoje. Tratar países e indivíduos não-muçulmanos como iguais, respeitando-os e mantendo a paz, sem tentar convertê-los ao Islamismo, é uma atitude que contraria a lei islâmica.

Os líderes muçulmanos que se atrevem a ir contra essa ideologia são chamados de traidores e fantoches do “Grande Satanás” ocidental. Nenhum líder muçulmano quer esse tipo de rótulo. Ao assinar o tratado de paz com Israel, em 1979, o então presidente do Egito, Anwar Sadat, confidenciou a pessoas próximas que sabia estar assinando sua própria sentença de morte. Ele compreendia muito bem que, de acordo com a sharia, deveria estar em guerra permanente contra a não-muçulmana nação de Israel.
Como um líder ou indivíduo muçulmano pode desprezar as centenas de ordens para que os muçulmanos matem judeus e cristãos contidas na Hadith e no Corão?
Q 9.29: Combatei aqueles que não crêem em Alá e no Dia do Juízo Final e que não se abstêm do que Alá e Seu Mensageiro proibiram, e nem professam a verdadeira religião daqueles que receberam o Livro, até que, submissos, paguem o Jizya.
Q 9.5: Mas quando os meses sagrados houverem transcorrido, matai os incrédulos onde quer que os acheis.
Q 47.4: E quando vos enfrentardes com os incrédulos (em batalha), golpeai-lhes os pescoços.

Um líder muçulmano não tem como enfrentar seus devotos súditos muçulmanos se tomar a decisão de estabelecer relações de amizade e paz com os judeus. Afinal, as mesquitas de todo o Oriente Médio recitam as ordens dadas por Maomé a todos os muçulmanos:
A Hora (Ressurreição) não chegará até que os muçulmanos lutem contra os judeus e os matem. E os judeus se esconderão atrás de rochas e árvores, e a rocha e a árvore dirão: Ó muçulmano, ó servo de Alá, há um judeu atrás de mim; vem e mata-o! (Sahih Muçulmano 41:6985; também Sahih Bukhari 4:52:177)
Essa Hadith emitida por Maomé torna ilegal a existência de todo um grupo de pessoas. Ela foi promulgada no século VII, e não depois de 1948, quando o Estado de Israel foi criado. Ela não é uma reação provocada por desgraças recentes; é um mandamento permanente.
Muitos muçulmanos afirmam que árabes e judeus conviveram bem durante muitos anos, antes de 1948. Mas essa afirmação ignora o fato de que os judeus tinham que viver como “dhimmis” debaixo da lei islâmica (sharia) e nunca lhes foi permitido governarem a si mesmos fora da sharia. Quando os muçulmanos estavam fracos, normalmente tratavam bem seus dhimmis e ignoravam as ordens para matá-los, subjugá-los e humilhá-los. Mas o ódio aos judeus é inerente às escrituras islâmicas – que não admitem reforma, sob pena de morte.

Essa é a verdadeira base do conflito árabe/israelense: não é um conflito por causa de terra ou de ocupação, mas uma obrigação divina de destruir a vizinha nação (não-muçulmana) de Israel, onde os judeus não são mais dhimmis, mas têm a liberdade de governarem a si mesmos. Não podemos ignorar o fato de que a raiz do problema está nas escrituras muçulmanas. Essa é a verdadeira força motriz por trás da máquina de ódio e propaganda jihadista contra os judeus no mundo muçulmano.
Alguns muçulmanos já me disseram que não acreditam na sharia e me perguntam por que faço tanto estardalhaço em torno disso. Minha resposta é que a sharia é a lei nacional em 54 países muçulmanos, e muitos grupos muçulmanos estão exigindo sua implantação no Ocidente. Em 1990, 45 países muçulmanos assinaram a Declaração do Cairo sobre os Direitos Humanos no Islã, que estabelece a primazia da sharia em relação à Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU.
O mundo muçulmano precisa examinar detidamente suas leis e escrituras sagradas, seus sermões, ensinos e pregações, e remover os obstáculos para a paz que o tem condenado a um permanente estado de jihad. E o mundo não-muçulmano não deve alimentar ilusões.

(Nonie Darwish, extraído de www.FrontPageMagazine.com - http://www.beth-shalom.com.br)
Nonie Darwish é americana de origem árabe/muçulmana. Escritora independente e palestrante, administra o site www.arabsforisrael.com.
Publicado anteriormente na revista Notícias de Israel, Fevereiro de 2009.



sexta-feira, 11 de março de 2011

Projeto Diretor de Turma - 2º Ano H (noite)

Tendo em vista, a vísivel diferença de aprendizagem e até mesmo de projeto de futuro da maioria dos alunos do ensino noturno frente aos alunos de outros turnos, procurei através de uma estratégia motivacional envolver-los sobre a importância de estabelecer metas para suas vidas. Entretanto, nesse momento da vida suas cabeças (dos adolescentes) passam por um turbilhão de sentimentos, emoções, decisão em que eles ainda não estão preparados para lidar. O vídeo motivacional Gladiador foi o escolhido para este momento:,